A Ocupação Síria Há mais de 2000 anos, o rei
selêucida Antiochus III governava Israel. A princípio, ele tratava com bondade
os judeus e lhes dava alguns privilégios;, porém quando os romanos o
derrotaram, Antiochus forçou os povos de seu império a fornecerem o ouro
necessário para pagar os tributos romanos. Seu filho e sucessor, Seleucus IV,
continuou a opressão. Porém o pior conflito causado pela ocupação síria de
Israel veio de dentro, com o crescimento do poder dos judeus
"helenistas", que adotaram a cultura grega idólatra. O Cohen Hagadol,
Sumo Sacerdote, Yochanan, previu o perigo dessa influência.
Enfurecidos por
essa oposição, os helenistas tentaram fomentar o conflito entre o Rei Seleucus
e Yochanan. "Louco!" Logo, Seleucus foi assassinado e seu irmão
Antiochus IV tornou-se rei. Um tirano cruel, Antiochus zombava da liberdade
religiosa. Era chamado "Epifânio" (amado pelos "deuses"),
porém um historiador contemporâneo, Polebius, chamou este rei perverso de
"Epimanes", que significa "louco". Esperando impôr uma
religião e cultura comuns, Antiochus negou a liberdade religiosa aos judeus,
suprimindo a Lei da Torá.
Ele instalou o
irmão de Yochanan em seu lugar, o helenista Jason, como ele chamava a si mesmo
em grego – que passou a divulgar os costumes gregos no sacerdócio. No entanto,
seu amigo helenista Menelau expulsou Jason. Enquanto isso, Antiochus empreendeu
uma guerra bem-sucedida contra o Egito. Roma exigiu que ele parasse, e ele
cedeu.
Em Jerusalém, nesse interim, espalharam-se
boatos da morte acidental de Antiochus, e o povo se rebelou contra Menelau, que
fugiu. Mártires Antiochus soube DA rebelião em Jerusalém; já furioso por ter
suas ambições frustradas no Egito, enviou seu exército para atacar os judeus,
matando milhares. Emitiu então decretos severos proibindo a religião judaica,
confiscando e queimando Rolos de Torá.
Guardar o
Shabat, realizar a circuncisão e cuidar as leis dietéticas eram agora
castigadas com a morte. Apegando-se à sua fé, milhares de judeus sacrificaram a
própria vida.
O que é Chanukah?
Os judeus
guardam o feriado por oito dias em honra á vitória histórica dos Macabeus e ao
milagre do óleo. A palavra hebraica Chanuká quer dizer "dedicação."
No segundo século antes de Cristo, o regime sírio Greco de Antiocus procurava
afastar os judeus do Judaísmo com as esperanças de assimilá-los ao helenismo, a
cultura Grega.
Antiocus proibiu aspectos da observância
judaica, incluindo o estudo da Torá, o que enfraquecia a fundação da vida e
prática judaica. Durante este período, muitos dos judeus começaram a assimilar-se
à cultura grega, passando a possuir Matityahu…
Por fim, os
soldados de Antiochus chegaram à aldeia de Modi’in. Construíram um altar na
praça principal e exigiram que Matityahu, um sacerdote idoso e líder da
comunidade, oferecessem sacrifícios aos deuses gregos. Ele recusou, professando
a lealdade do seu povo ao pacto de D’us com Israel. Quando um judeu helenista aproximou-se
para oferecer um sacrifício, Matityahu agarrou a espada e matou-o. Seus filhos
e seguidores mataram muitos invasores e perseguiram os restantes, depois
destruíram o altar.
Matityahu sabia que Antiochus certamente
enviaria soldados; então ele e um bando de seguidores fugiram rumo às colinas
da Judéia. …e filhos À beira da morte, Matityahu conclamou seus filhos a
continuarem sua luta. Um irmão, Shimon "o Sábio", os guiaria; outro
os lideraria na guerra, Yehudá, "o Forte" – chamado Macabeu, um
acrônimo do hebraico "Mi Camocha Ba’elim Hashem" – "Quem é como
Tu, ó D’us". Antiochus enviou Apolônio para eliminar os Macabeus.
Embora maior e mais bem equipado, o exército
de Apolônio foi derrotado pelos Macabeus, que agora derrotavam uma tropa síria
atrás da outra. Antiochus decidiu mostrar seu poder militar para esmagar o
corajoso pequeno bando de judeus. Mais de 40000 soldados sírios foram enviados
à luta.
Após uma série
de batalhas, os Macabeus venceram! Uma pequena ânfora Em seguida, os Macabeus
foram libertar Jerusalém. Tiraram do Templo os ídolos ali colocados pelos
sírios. Construíram um novo altar, consagrado a 25 de Kislêv de 3595 (165 AEC).
Os sírios tinham roubado a Menorá de ouro do Templo, portanto os Macabeus imediatamente
fizeram uma nova, porém de metal menos nobre. Embora o azeite impuro pudesse
ser usado para acender a lamparina do Templo se necessário, eles insistiram em
usar apenas a única ânfora de azeite com o selo do ultimo Sumo Sacerdote justo,
Yochanan.
Aquela pequena
e única ânfora, contendo azeite somente para um dia, durou os oito dias,
conforme comemoramos todos os anos: os Oito Dias de Chanucá.
Nomes gregos e
até a casarem-se com não judeus. Em resposta, um grupo de colonos judeus levou
para as colinas de Judéia uma revolta contra esta ameaça para a vida judaica.
Liderados por Matitiahu, e mais tarde pelo seu filho "Judá, o
Macabeu", este pequeno grupo de piedosos judeus comandaram uma guerra
contra o exército sírio. Antiocus enviou milhares de tropas bem armadas para
esmagar a rebelião, mas os Macabeus venceram e tiraram os estrangeiros da sua
terra. Os lutadores judeus entraram em Jerusalém em dezembro, 164 A.C. O Templo
Sagrado estava destruído, sujo e profanado pelos soldados estrangeiros.
Eles limparam o
Templo e reinaugurara-lo no 25° dia do mês judaico de Kislev. Quando chegou o
tempo de iluminar novamente a Menorá, procuraram no Templo inteiro, mas só
encontraram um jarro pequeno de óleo com a autentificarão do Sumo Sacerdote.
Milagrosamente, o pequeno jarro de óleo queimou por oito dias, até que um novo
suplemento de óleo pôde ser trazido.
Daí em diante,
os judeus guardam o feriado por oito dias em honra à histórica vitória e ao
milagre do óleo. Hoje em dia, a observância de Chanuká é caracterizada pela
iluminação de uma Menorá especial de Chanuká, com oito ramificações (mais uma
vela ajudante), e se adiciona uma nova vela acesa todas as noites. Outros
costumes incluem girar o dreidel (um pião com letras hebraicas nos lados),
comer "comidas oleosas como latkes de batata (panquecas) e sufganiot
(sonhos) (geléia donuts), e dar moedas de Chanuká (Chanuká gelt ) ás crianças.
No Judaísmo, todos os dias é o dia dos pais e das mães.
É um dos Dez Mandamentos, próximo do
mandamento que nos manda acreditar em D´us e “não matar”. O Talmud diz que está
é a mitzvá mais difícil de se cumprir. Mas, o que há de tão especial na mitzvá
de honrar os pais? Muitas pessoas pensam que honrar os pais é como se fosse um
pagamento pelo que fizeram por nós, como trocar as fraldas e pagar a escola.
Actualmente, esta mitzvá foi dada á geração que passou 40 anos no deserto, onde
D´us provia todas as necessidades do Povo. Os pais não alimentavam os seus
filhos, pois tinham o maná para comer. Os pais não precisavam comprar roupa,
pois cresciam com elas e também não havia necessidade de lavar roupas.
Entretanto, esta foi a geração que esteve no Monte Sinai e ouviu D´us dizer:
“Honre o seu pai e a sua mãe”.
Aprendemos assim, uma grande lição: que não
honramos os nossos pais pelo que nos deram ou porque foram bons pais. Muito
além disso, honramos os pais por terem nos dado o presente da vida. Imagine a afogar-se
e um estranho o salva. Fica em débito com essa pessoa a vida inteira. Por isso,
devemos ser gratos pelos nossos pais, porque nos deram o presente da vida. O
Talmud ensina que há três parceiros na formação de uma pessoa: o pai, a mãe e
D´us. Se somos gratos aos pais por nos terem dado o presente da vida, então
seremos muito gratos a D ´us por criar e sustentar o mundo todo, por nos dar o
ar que respiramos, as flores e o solo em que andamos.
Honrando as pessoas que nos deram a vida,
aprendemos a não ser mal-agradecidos e desenvolvemos o valor de fazer bondade
ao próximo. Com esta introdução, vamos à pratica de “como” honrar os pais. Como
honrar os pais Há duas partes nesta mitzvá: Honre os seus pais (em hebraico,
kibud av v 'eim) – que é os mandamentos positivos, o que sim devemos fazer.
Venere os seus pais (em hebraico, morah) – que são os mandamentos negativos, ou
seja, o que não devemos fazer. A maneira fundamental de honrar os pais é cuidar
das suas necessidades, o que inclui, especificamente: Dar comida e bebida a
eles, ajudar na preparação da comida e a fazer as compras.
Ajudá-los a pagar as contas bancárias, ir ao
banco, etc. Levá-los para onde precisarem ir, inclusive ao médico. Se possível,
é preferível morar próximo dos pais, para melhor atender ás suas necessidades.
Realmente, não há limites para esta mitzvá, o Talmud conta que Rabi Tarfon se
inclinava para que a sua mãe subisse e descesse da cama. Devemos ligar e
visitar os nossos pais frequentemente, de acordo com as suas necessidades e o
horário que possuímos. Em geral, devemos ter consideração para entender o facto
de que os pais têm uma preocupação natural pelos filhos. Tente mandar um e-mail
ou telefonar, nem que seja por um minuto, a cada um ou dois dias.
E,
especialmente quando estiver a viajar, avise os quando retornar, para que
saibam que voltou bem para casa. Se os seus pais estão idosos e enfermos, o
filho deve cuidar e organizar tudo para o seu devido cuidado, e, se os pais não
podem pagar, o filho deve fazê-lo. E, é claro, não devemos deixar que os pais pensassem
que são um peso na sua vida, ou que o facto de ajudá-los seja uma obrigação
para si. Como gratificação adicional, quando os seus filhos virem o cuidado que
tem para com os seus pais, irá aprender a importância desta mitzvá. Isto é, a
vez deles cumprirem a mitzvá com os seus pais. Admiração À honra aos pais vai
muito além do que simplesmente fazer “favores”. Um princípio desta mitzvá é
admirar os seus pais e considerá-los pessoas eminentes. Como, por exemplo, se
por acaso ouvir pessoas a falarem de forma negativa sobre os seus pais, é a sua
função falar e defendê-los perante as pessoas á sua volta. Devemos, mais do que
isso, fazer um esforço específico para amar os nossos pais, a ponto de acharmos
que são os nossos heróis! Mas, como alcançamos isto? A definição da palavra
amor é: “o prazer de identificar pessoas com as suas virtudes”. Assim, deve
descobrir as qualidades que fazem dos seus pais pessoas extraordinárias, entre
as outras.
Quanto mais
ciente estiver das suas virtudes, mais irá apreciá-los e honrá-los. Embora
algumas vezes não desenvolver este chamado “amor”, a obrigação de honrá-los
continua. O Talmud sugere outros caminhos para reforçar a admiração: Se
precisar de um favor, como, por exemplo, consertar o silenciador do seu carro,
o mais rápido possível, deve pedir ao mecânico para que faça “como um favor aos
seus pais”. Mesmo que o mecânico o conserte por si, falar desta forma aumenta a
estima pelos seus pais aos olhos dos outros.
Outra forma de admiração é se levantar quando
os seus pais entram no quarto ou na sala. À primeira vista pode parecer
estranho para uma sociedade moderna. Mas, imagine, se você estivesse na sala de
reuniões e o diretor entrasse. Levantasse para saúdá-lo, o que é uma forma de
respeito. Devemos acostumar a tratar os nossos pais da mesma forma, levantado
para cumprimentá-los quando chegarem e levá-los até a porta quando saírem. Em
geral, um filho deve satisfazer as vontades dos seus pais avidamente, porém há
alguns limites: Se os pais pedirem aos filhos para fazer alguma coisa que viola
as leis judaicas, o filho deve, respeitosamente, recusar-se. O filho pode
discordar do pai quando ele lhe pede para fazer algo doloroso, humilhante e que
causará uma grande perda financeira. De forma semelhante, o filho deve recusar-se
a fazer algo que seja perigoso ou que não seja saudável para os pais. Há três
áreas específicas, devido a sua natureza pessoal intensa, em que o filho não
deve respeitar os desejos dos seus pais:
Na escolha de
com quem se casará Maximizar o estudo da Torá Se quiserem mudar-se para Israel
Temor e Reverência Além da mitzvá de honrar os pais, existe um segundo aspecto
de temor e reverência. Os pormenores de como cumprir esta parte da mitzvá
depende da sociedade em que vivemos. Mas o princípio básico é que deve haver
linhas claras: "Eu sou o pai e você é meu filho. Nós não somos
iguais". Alcançamos isto observando algumas diretrizes: Não se sentar na
cadeira reservada para o seu pai ou mãe, como, por exemplo, não se sentar no
seu lugar na mesa de jantar, e não se sentar na cadeira especial do seu pai (a menos
que peça permissão).
Não contradiga
nada que seu pai fale, mesmo que esteja obviamente errado. Você deve dizer como
se fosse algo que não tivesse certeza: “Se eu não estiver errado, eu vejo de
forma diferente”. Você não deve validar as palavras de seu pai quando ele está
presente, como dizer “eu acredito no que diz”. (Porém, validar a opinião dos
pais quando estes não estão presentes, faz com que você dê honra aos seus
pais). Não chame os seus pais pelo seu primeiro nome. Numa situação em que for
necessário dizer o nome dos pais, deve adicionar um título ao nome, como: “o
meu pai chamasse senhor Joshua Goldberg”.
Não acorde os
seus pais quando estiverem a dormir e não faça barulho que possa perturba lós.
Um filho não deve ver os seus pais nus. Não levante a voz nem fale de forma
desrespeitosa ou que humilhe os seus pais. Além disto, bater ou amaldiçoar os
seus pais é uma transgressão extremamente séria. Às vezes, podem parecer
desconfortável para os pais essas regras de honrar, especialmente quando devem
ensinar aos filhos (e reforçar) aos filhos mais jovens. Mas, é importante ter
em mente que muito mais do que honrar os pais, estaremos transmitindo aos
nossos filhos boas características de carácter, dando-lhes estrutura para os
relacionamentos futuros com amigos, colegas, filhos e com D´us.
Honra póstuma A
obrigação de honrar os pais ainda permanece depois do seu falecimento. Quando
nos referimos a um pai ou mãe que faleceram, devesse acrescentar uma expressão
de honra, como no exemplo abaixo: "Meu pai, zichrono Li 'vrachá”, ou seja,
de abençoada memória. (Para uma mãe, a primeira palavra é zichroná). "Meu
pai, alav ha 'shalom”, que descanse em paz. (Para uma mãe, a primeira palavra é
aleh 'há). Se a pessoa for casada e tiver filhos, der o nome dos seus parentes
falecidos, como pais, avós e outros parentes são considerados uma honra para
com os seus pais. Há também o costume separado de dar nomes dos parentes vivos.
Outras formas de honrar os pais postumamente incluem:
Dar tzedaká em
seu nome Recitar o Kadish nos primeiros 11 meses depois da morte, e em cada
yurtzait (aniversário da morte) Fazer a oração de Yizkor nos feriados judaicos
Acender uma vela em seu yurtzait (aniversário de morte) Segurar a Torá no
yurtzait.
Aumentar o seu
compromisso com a Torá e as Mitzvot é uma grande fonte de mérito para os seus
pais, mesmo depois da morte. Os parentes Há também um número de parentes
secundários que os filhos também têm a obrigação de honrar: Avós Sogros
Padrastos e madrastas Irmãos mais velhos Tios e num caso de reivindicações
conflituosas, a honra aos pais vem em primeiro lugar.
E, a obrigação
de honrar os parentes não inclui os aspectos descritos em “temor e reverencia”,
como não chamar pelo primeiro nome, não se sentar em seu lugar na mesa, etc. E,
finalmente, todos os pais têm um desejo profundo de ver a sua família em paz um
com o outro. Então, os filhos devem levar em consideração este desejo, e tomar
cuidado, evitando brigas com irmãos e outros parentes, para não causar dor aos
seus pais. Quando os pais são pessoas difíceis Na realidade os pais não são
perfeitos. E muitos deles podem ser objetivamente problemáticos.
Porém, não
importa o quão complicado seja o comportamento do pai, o filho deve honrá-lo e respeitá-lo.
E esta regra também se aplica quando um pai biológico abandona o seu filho ou
se é um pai rude, desagradável ou embaraçoso. O Talmud conta sobre uma mãe que
cospe no rosto do seu filho, mas, mesmo assim o filho preserva a sua postura e
continua a honrá-la. Ao mesmo tempo, enquanto a honra aos pais é uma tremenda
mitzvá, também é preciso ser responsável pelo seu próprio bem-estar.
Não é permitido
arriscar a sua saúde emocional ou física por causa dos seus pais. Então, se o
filho não consegue lidar com o comportamento dos pais, é permitido que mantenha
distância. Porém, a mitzvá ainda existe. Por exemplo, ainda é proibido usar o
primeiro nome dos pais ou contradizê-los em público. E deve sempre ter
consideração aos pais por terem lhe dado o presente da vida. Com certeza, tudo
isto não isenta um pai que seja abusivo. Pelo contrário, os pais não devem ser
excessivamente rigorosos com relação a sua honra, e podem até escolher privar-se
dela quando apropriado. Os filhos são como joias que os pais possuem e devem,
por sua vez, polir e educar. Aqueles que falham no seu dever de construir uma
relação afetiva e amorosa com os seus filhos, pagarão um alto preço por esta
negligência.
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