A sexta-feira recebeu seu nome em
inglês(Friday) em homenagem a Frigga, a deusa-mãe nórdica da dinastia Aesir.
Essa forte figura feminina, de acordo com os historiadores, representava uma
ameaça ao cristianismo, que era dominado por homens. Para combater a boa
influência de Frigga, a igreja cristã a caracterizou como uma bruxa, difamando
o dia que a homenageava. Essa caracterização também pode ter tido um importante
papel para gerar medo em relação ao número 13.
Foi dito que Frigga se uniria a
uma convenção de bruxas, normalmente um grupo de 12, totalizando 13.
Uma
tradição cristã semelhante considera o 13 amaldiçoado por significar a reunião
de 12 bruxas e o diabo...mas isso foi tudo inventado, para difamar a bela
tradição nórdica.
O calendário antigo representava o calendário lunar,
possuindo 13 meses de 28 dias. Entretanto, novamente com o foco da distorção,
este número foi completamente renegado pelos sacerdotes das primeiras religiões
patriarcais por representar o feminino nas culturas pré-históricas, já que
refletia o ciclo menstrual das mulheres. Foi, então, alterado pelo Papa
Gregório XIII (interessante o número do Papa 13!) para 12 meses, evitando que
se continuasse cultuando a mulher como sagrada. Uma das infindáveis evidências
de que as culturas primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio
de vários vestígios arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com
mais de 27 mil anos encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em
forma de crescente lunar com 13 chanfros. É impossível escrever sobre o
significado do número 13 em uma curta postagem, entretanto, vamos elucidar
alguns dos fatos históricos, esotéricos ou mitológicos, relacionados a ele.
O
número 13 tem sido mal interpretado desde há muito tempo. Em muitas culturas
era considerado número de sorte. Não há nenhuma evidência de que o 13 tenha
sido considerado um número de azar pelas culturas antigas. Pelo contrário,
muitos povos o consideravam um número sagrado. Para os egípcios, a vida era
composta por 12 diferentes estágios para que o ser humano alcance o 13º, que
era a vida eterna.
Dessa forma, o número 13 foi conectado ao conceito da morte,
com uma visão positiva, elucidando a ligação ao divino. Note-se também que, no
Tarô, a carta de número 13 representa a Morte, mas não necessariamente com a
visão de morte física e sim de uma passagem, por vezes entendida no jogo como
“transformação”. Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por
outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no
destino de qualquer vida. Curiosamente, a Ordem Secreta dos Illuminati da
Baviera segue 13 graus de aprimoramento de seus seguidores, por vezes,
declarando os 13 conceitos a serem executados e seguidos pelos discípulos. Com
relação à sexta-feira, ela passou a ser considerada de mau agouro somente após
o fortalecimento do cristianismo:
1. Alguns pesquisadores relatam que o grande
dilúvio aconteceu na sexta-feira .
2. A morte de Cristo aconteceu numa
sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
3. Marinheiros ingleses não
gostam de zarpar seus navios à sexta-feira. O cristianismo fortaleceu o
conceito através de um evento de “má sorte” em 13 de Outubro de 1307,
sexta-feira, quando a
Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe
IV da França em uma conspiração junto ao Papa Clemente V. Os seus membros foram
presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde,
executados por heresia. Outra possibilidade para reforçar esta crença, está no
fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez
que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário
hebraico.
Para as culturas e religiões pagãs o número 13 costumava ser
considerado uma ligação com Deus, daí a quantidade de membros presentes na
Santa Ceia. Recorde-se que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, doze
discípulos e Jesus era o 13º.
Você ainda tem alguma preocupação em relação a
sexta-feira 13 ou percebeu que seu significado sagrado foi alterado, devido a
interesses de outros?
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